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Apresentação da Vértice 193

28/1/2020

 
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O mais recente número da revista Vértice vai ser apresentado no Museu do Aljube, em Lisboa, no próximo dia 4 de Fevereiro, pelas 18,30h, com a participação de Manuel Augusto Araújo e António Avelãs Nunes.
Trata-se de um número que assinala com particular destaque as comemorações dos 150 anos da abolição da escravatura no Império Português, mas que traz também interessantes discussões sobre o Brexit, a actual situação política no Brasil, os limites da República de Weimar, a literatura russa e a portuguesa, em particular Gaibéus.
Publicamos abaixo o editorial este número, que pode ler clicando no botão.

Editorial

1. A 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português. No início de 2019 assinalaram-se os 150 anos. É portanto uma oportunidade para revisitar uma discussão que tem motivado acesos debates, muitas vezes imerso numa nebulosa e mistificadora confusão. Os três artigos que aqui se apresentam lançam pistas para uma reflexão que se exige, e que, apesar da abolição e da sua condenação universal, é infelizmente muito actual. A extensa e útil cronologia que se publica no final desta secção, juntamente com o artigo de Manuel Augusto Araújo, que faz uma breve viagem pela história da escravatura, estiveram na base de um trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Setúbal para as comemorações desta data redonda, tendo em vista a publicação de uma brochura. Acompanha estes textos um artigo de Paulo Antunes sobre a análise de Karl Marx à Guerra Civil Americana, cuja motivação fundamental é, precisamente, a manutenção e alargamento das práticas esclavagistas no Sul dos Estados Unidos.
2. Na nossa secção Em Estudo várias efemérides se cruzam com a actualidade, lançando avisos à tripulação para algumas nuvens negras que exigem grande determinação e firmeza para as superar. António Avelãs Nunes assinala os cem anos da República de Weimar, tragicamente lembrada por ter aberto caminho à tomada do poder pela besta nazi, e é exactamente sobre os caminhos para a ascensão do fascismo que nos fala Marcelo Braz, no caso concreto do Brasil, com o processo de destituição de Dilma Roussef e a vitória de Jair Bolsonaro; e se Dulce Rebelo, ao analisar o papel da mulher na cultura russa, mostra as profundas transformações operadas pela Revolução Socialista de Outubro, Costas Lapavitsas analisa o Brexit e demonstra a (in)viabilidade de transformações socialistas no interior da União Europeia.
3. Por último, chamamos a atenção para o artigo inédito de Hélia Correia sobre Gaibéus, de Alves Redol, escrito originalmente quando se celebravam os 40 anos da sua primeira edição. Em 2019 assinalaram-se os 80 anos desse livro que é justamente considerado um dos precursores do movimento neo-realista. Profundas mudanças no País e no mundo decorridas desde a elaboração do texto podem tornar algumas considerações estranhas ao leitor de hoje. Mas é a sua conclusão que apresenta a tese fundamental e que justifica a sua publicação: Gaibéus é uma grande obra, e continuará a ser «enquanto houver literatura»

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