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Leituras que reclamam uma política de saúde que tenha como objectivo o bem colectivo

17/3/2020

 
A actividade desenvolvida pela Página a Página tem sido intensa, com a saída de novidades e várias sessões de apresentação realizadas, por vários pontos do país. Contudo, tendo em conta as circunstâncias actuais relacionadas com a epidemia Covid-19, vários eventos programados para os tempos próximos foram entretanto adiados para data ainda a designar.
Entretanto, a quem está agora com algum tempo livre pelas razões acima mencionadas, recomendamos particularmente a leitura de um livro que poderá ajudar a compreender o que se passa, o caminho que se fez para se chegar a esta situação e algumas ideias fundamentais para que a nossa capacidade de resposta na prestação de cuidados de saúde seja mais eficaz.
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A saúde e a medicina são aspectos específicos da vida humana, e propostas de acção que procurem modificar qualitativamente a organização da sociedade nesta área terão mais sucesso se forem parte de uma transformação no funcionamento da sociedade como um todo. Este argumento é válido em relação a tentativas de promover a mudança de qualquer aspecto parcial da sociedade, e por exemplo temas tão actuais como o ambiente e o aquecimento global seriam melhor abordados e entendidos desta forma.
A estrutura do sistema capitalista, centrada na propriedade privada dos meios de produção e na obtenção de lucro através da exploração dos trabalhadores, é incompatível com o desenvolvimento de uma sociedade racional, humana, justa e igualitária, e isto também é verdade em relação ao acesso à saúde e aos medicamentos.
As questões da propriedade, do monopólio, da produção e distribuição privada, da manipulação do mercado, da apropriação de bens comuns, do controlo do Estado e da informação, que como vimos são elementos fundamentais na análise da actual política do medicamento, são no fundo questões inerentes ao funcionamento da própria sociedade capitalista.
Uma política de saúde que tenha como objectivo o bem colectivo implica inevitavelmente um confronto e uma ruptura com esta base.
No caso da saúde e do medicamento implica pelo menos a recuperação da soberania do Estado e o seu funcionamento para o bem colectivo, o fim da propriedade intelectual, a nacionalização da indústria farmacêutica e da investigação biomédica, e um sistema de saúde público, gratuito e universal.
Do ponto de vista estratégico é importante admitir que aspectos fundamentais da política de saúde só podem ser modificados através de um combate amplo e global, mas ter ao mesmo tempo consciência que os limites da acção local, quer espacial quer temporalmente, não devem impedir uma luta absolutamente relevante, pela melhoria aqui e agora das condições em que a saúde da população é assegurada.

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