Sérgio Ribeiro a 16 de Janeiro levou as suas Reflexões e anotações sobre Crítica da Economia Política à Universidade Popular do Porto, acompanhado de António Avelãs Nunes, um leitor atento que se propôs apresentar a obra ao público presente e a tantos outros online. 

Este livro resulta de um conjunto de reflexões e anotações sobre as necessidades humanas, o trabalho como criador de riqueza, o papel da moeda, o contexto e as saídas da Segunda Guerra Mundial ou as particularidades da Revolução de Abril em Portugal.

Partindo das muitas intervenções que o autor, ao longo de décadas, procurou ter, e que neste livro partilha, abre-se o espaço para reflectir sobre os caminhos que se percorrem hoje no mundo, da política internacional aos conteúdos curriculares dos cursos de Economia.​

A Biblioteca Municipal de Benavente, dia 20 de Janeiro, abriu portas para a apresentação de Coração Modelado em Labareda - Diário marginal de um adolescente no país do «botas», de Domingos Lobo.

Ao serão juntaram-se os leitores de sempre aos novos, numa casa cheia onde as palavras tomaram formas múltiplas: a Sérgio de Sousa coube a apresentação deste romance de Domingos Lobo que volta a afirmar a palavra como fronteira de resistência, numa leitura informada pelo conhecimento profundo da totalidade da produção literária do autor;  Domingos Lobo falou deste livro e do tanto, ou do tão pouco, que este encerra da sua própria vida; os amigos leitores deram ainda voz à poesia, que deixou na noite uma chama acesa com futuro no presente.

Acaba de sair mais um número da Vértice, dedicada a José Saramago, cujo centenário do nascimento se assinalou durante todo este ano de 2022. Neste número, a revista publica um conjunto de materiais da Conferência «Uma visão universal e progressista da História – a actualidade da obra de José Saramago», realizada pelo Partido Comunista Português em Outubro de 2022 para comemorar a vida e a obra desse escritor maior da cultura portuguesa, e que pelo valor da sua criação foi justamente reconhecido para lá do mundo lusófono – nomeadamente com a entrega do Prémio Nobel da Literatura em 1998, entregue em Estocolmo a 10 de Dezembro desse ano. As intervenções da Conferência que agora se publicam, de âmbitos e pontos de vista diversos, reforçam, no seu conjunto, não apenas a originalidade das criações saramaguianas mas a estreita relação existente entre o conteúdo da obra e o empenho de toda uma vida na transformação do mundo, nomeadamente através da sua militância no PCP. Para a Vértice, a publicação destes materiais, que se juntam a outros artigos dispersos e aos números 87 (de Novembro-Dezembro de 1998) e 168 (de Julho-Agosto-Setembro de 2013), é mais uma oportunidade de homenagear esse grande Homem da Cultura e de Abril que é José Saramago.

Página a página fomos espalhando palavras pelo país em diversas sessões com os nossos autores. No Porto estiveram Pedro Estorninho, João Pedro Mésseder e João Pedro Gomes,  e em Coimbra Filipa Malva.

Forjado no Caos, com apresentação de Rui de Noronha Ozorio e leituras de Clara Nogueira, trouxe à Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto os leitores de poesia, numa sessão marcada pela reflexão em torno da pulsão de escrita e do fenómeno literário.

A poesia voltou a reunir os leitores no Porto com Uma Pequena Luz Vermelha, numa sessão realizada pela Universidade Popular do Porto em torno de Poesia, História e Política, que juntou à conversa o autor e o editor.