Chão Povo Além do Tejo – Seiva e Sangue Para Sempre
Filipe Chinita
chão e povo.além do tejo
Poesia militante. De intervenção. Comunista. Homenagem à luta heróica dos trabalhadores/trabalhadoras, dos levantados do chão. «Estes / camponeses, de / olhar / (tão) / puro, (e) / mãos / tão / férteis, tão / longas, duras, e / fortes», mas igualmente poesia de hoje, do presente futuro, dos que, com confiança, a mesma de sempre, trabalham, conscientemente, sem desfalecimentos, para unir forças e vontades de todos quantos aspiram a um mundo melhor, as forças necessárias à materialização da democracia avançada que ambicionamos, que se quer política mas também económica, social e cultural no quadro de um Portugal soberano e independente. Ideal comunista. Sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária, mais humana, que o Poeta exalta e reclama, cuja valia não encontra apenas justificação no passado. Pertence ao presente, à luta de hoje.
«(e) porque / – a capacidade de – / sonhar / não é coisa / que assim / se / perca, iremos / adiante, até / ao / fim, o / Alentejo»
chão e povo.além do tejo
Dispensaria qualquer posfácio.
Com redobrada atenção, releia-se o Poeta...
Do posfácio de José Soeiro