A Vértice abre o seu último número de 2020 sublinhando os 50 anos da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional. O artigo de Domingos Abrantes demonstra como o movimento operário e sindical português resulta muito mais da maturação de uma consciência de classe do que de um acto de iniciativa espontâneo apolítico, desligado da realidade concreta da luta dos trabalhadores.
Ainda celebrando o centenário de Engels, Pedro Santos Maia faz-nos uma leitura crítica da obra recentemente publicada pelas Edições «Avante!», o Anti-Dühring, traduzido e anotado por José Barata-Moura. Destacamos ainda o estudo de Ana Saldanha em torno do livro O Dia dos Prodígios de Lídia Jorge, que o situa no contexto de uma «narrativa de escrita em liberdade», que permitiu, após a revolução de Abril, o ressurgimento do processo criativo português, marcadamente comprometido com a memória recente do fascismo. A cada número a Vértice reafirma a sua vocação pluridisciplinar no universo das revistas de referência em Portugal. Não perca a oportunidade de subscrever a assinatura da sua revista aqui. Comments are closed.
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