À medida que o foi lendo – e Cláudia Dias fez questão de afirmar que apresentava o livro exactamente na qualidade de leitora –, viu as vidas daquelas mulheres através da câmara de Sérgio de Sousa, das suas «várias perspectivas e zooms diferenciados».
Estes retratos, pintados a várias cores, mostram mulheres que «já não são submissas mas também ainda não são emancipadas», e seguramente que «não são unas». As mulheres «não são todas iguais nem defendem todas o mesmo» – Margaret Thatcher e Maria Lamas não estavam do mesmo lado –, pelo que é necessário «pegar numa marreta e destruir a imagem da mulher». E assim, perante o incómodo inicial, encontrou uma resposta: «Pode um homem falar em nome da mulher? Pode. E pode se for assim!» Comments are closed.
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